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1.
Interface (Botucatu, Online) ; 23(supl.1): e180029, 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1002355

RESUMO

ABSTRACT This article aims at discussing aspects of the Project More Doctors for Brazil's Special Supervision Group in areas of difficult access in the Brazilian state of Roraima. It is focused on the relationships between supervisors and doctors, identifying potentialities and difficulties, and highlighting strategies to overcome them. This is an experience report from a thematic content analysis of documents produced by supervisors in 2015 and 2016. Three key categories emerged: potentialities, challenges of the process and constructions based on supervision. Based on the analysis, this is an innovative relationship in healthcare, where academia and services hardly ever come together. It is a complex relationship with structural, cultural and educational limitations. It requires creativity and planning to play all different roles under construction.


RESUMO O artigo busca discutir aspectos da experiência de atuação do Grupo Especial de Supervisão do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB) em áreas de difícil acesso no estado de Roraima, Brasil, com foco nas relações entre supervisores e médicos, identificando potencialidades e dificuldades e destacando estratégias utilizadas para superá-las. Trata-se de um relato de experiência oriundo de uma análise de conteúdo temática de documentos produzidos pelos supervisores nos anos de 2015 e 2016, com o surgimento de três categorias-chave: potencialidades, desafios do processo e construções a partir da supervisão. Na análise, percebeu-se que essa relação se apresenta como inovadora, em um espaço de cuidado em saúde no qual dificilmente há aproximação entre academia e serviço, revelando-se complexa, com limites estruturais, culturais e de formação, necessitando de inventividade e planejamento para que cumpra sua variedade de papéis em construção.


Resumen El objetivo del artículo es discutir aspectos de la experiencia de actuación del Grupo Especial de Supervisión del Proyecto Más Médicos para Brasil en áreas de difícil acceso en el Estado de Roraima, Brasil, enfocándose en las relaciones entre supervisores y médicos, identificando potencialidades, dificultades y subrayando las estrategias utilizadas para superarlas. Se trata de un relato de experiencia proveniente de un análisis de contenido temático de documentos producidos por los supervisores en los años 2015 y 2016, con el surgimiento de tres categorías clave: potencialidades, desafíos del proceso y construcciones a partir de la supervisión. En el análisis se percibió que esa relación se presenta como innovadora en un espacio de cuidado de salud en donde difícilmente hay aproximación entre academia y servicio, revelándose compleja, con límites estructurales, culturales y de formación, necesitando capacidad de invención y planificación para que cumpla su variedad de papeles en construcción.


Assuntos
Humanos , Consórcios de Saúde , Saúde de Populações Indígenas , Visitas de Preceptoria/tendências , Brasil , Educação Continuada
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (30): 183-200, set.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-986123

RESUMO

Resumo Orientado pelos estudos do care, este texto reflete sobre a noção do cuidado entre mulheres integrantes do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP) no Rio de Janeiro. A partir de uma abordagem qualitativa, o trabalho descreve a entrada dessas mulheres no movimento social após o diagnóstico do HIV e analisa as suas práticas de (auto)cuidado. O trabalho de campo envolveu oito entrevistas e observação participante das atividades do MNCP entre 2014 e 2015. Os depoimentos ilustram a naturalização do cuidado de outros como uma responsabilidade das mulheres. Nas trajetórias das entrevistadas predominam situações de desigualdades sociais e de gênero que comprometem a qualidade de vida e o autocuidado. Os achados indicam a necessidade de se fomentar a reflexão sobre a ética do cuidado numa perspectiva feminista, no contexto do movimento social de mulheres soropositivas.


Abstract Informed by the studies of care, this text examines the notion of care among women from the National Movement of Posithivas Citizens (MNCP) in Brazil. Based on a qualitative approach, the paper describes the ingress of these women in the social movement after receiving the HIV diagnosis and analyzes their self-care practices. Field work consisted of eight interviews and a participant observation of the movement's activities, between 2014 and 2015. The collected testimonies illustrate the normalization of the perspective that caring for others is the sole responsibility of women. Situations of social and gender inequalities are prominent in the trajectories of the interviewees and compromise their quality of life and self-care. The findings indicate the need to foster a reflection on the ethics of care through a feminist perspective, within the context of the social movement of seropositive women.


Resumen Orientado por los estudios del care, este texto refleja sobre la noción del cuidado entre mujeres integrantes del Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP) en Río de Janeiro. A partir de un enfoque cualitativo, el trabajo describe la entrada de esas mujeres en el movimiento social después del diagnóstico del VIH y analiza sus prácticas de (auto)cuidado. El trabajo de campo involucró ocho entrevistas y observación participante de las actividades del MNCP entre 2014 y 2015. Los testimonios ilustran la naturalización del cuidado de los otros como una responsabilidad de las mujeres. En las trayectorias de las entrevistadas predominan situaciones de desigualdades sociales y de género que comprometen la calidad de vida y el autocuidado. Los hallazgos indican la necesidad de fomentar la reflexión sobre la ética del cuidado en una perspectiva feminista, en el contexto del movimiento social de mujeres seropositivas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Autocuidado , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/diagnóstico , HIV , Cuidadores , Feminismo , Ética , Identidade de Gênero , Mulheres , Brasil , Violência Doméstica , Pesquisa Qualitativa , Fatores Socioeconômicos
3.
Cien Saude Colet ; 23(10): 3223-3232, 2018 Oct.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30365842

RESUMO

Faced with the historical role of organized civil society in the social responses to AIDS and the global health governance, this paper analyzes the biography of women living with HIV/AIDS, members of the National Movement of Posithive Citizens (MNCP), a national network of HIV-positive women. We used a qualitative approach with observations about the actions of the MNCP in Rio de Janeiro and individual interviews with eight members of the MNCP about their motivations and experiences in the movement. Most of the respondents were older than 50 years and had been diagnosed in the 1990s. Their biographies have been marked by social and gender inequalities. Their entry into the MNCP resulted from the need for HIV post-diagnosis support and in health servicesill-equipped to receive them. The movement contributed to the reconstruction of social identity, access to information on care and social support. According to the findings, the actions of the movement do not prioritize the feminist movement's agenda and coping with AIDS-related stigma and HIV vulnerability. Faced with the current global and national context of increased biomedical interventions in AIDS policies and declining resources for the social movement, the study fosters reflections on the challenges of organized civil society in local social responses to the AIDS epidemic.


Diante do papel histórico da sociedade civil organizada nas respostas sociais à aids e na governança global em saúde, o artigo analisa a biografia de mulheres com HIV/aids, integrantes do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), uma rede nacional de mulheres soropositivas. Utilizou-se abordagem qualitativa, com observações das ações do MNCP no Rio de Janeiro e entrevistas individuais com oito integrantes do MNCP, sobre suas motivações e experiências no movimento. A maioria das entrevistadas tinha mais de 50 anos e foi diagnosticada na década de 1990. Suas biografias foram marcadas por desigualdades sociais e de gênero. A entrada no MNCP resultou da necessidade de suporte pós-diagnóstico do HIV e do pouco acolhimento nos serviços de saúde. O movimento contribuiu para reconstrução da identidade social, acesso a informação sobre cuidado e apoio social. Segundo os achados, as ações do movimento não priorizam pautas do movimento feminista e o enfrentamento do estigma da aids e das condições de vulnerabilidade ao HIV. Frente ao atual contexto, global e nacional, de recrudescimento de intervenções biomédicas nas políticas de aids e da redução de recursos para o movimento social, o estudo fomenta reflexões sobre os desafios da sociedade civil organizada nas respostas sociais locais a epidemia de aids.


Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/psicologia , Adaptação Psicológica , Infecções por HIV/psicologia , Apoio Social , Adulto , Idoso , Brasil , Feminino , Humanos , Entrevistas como Assunto , Pessoa de Meia-Idade , Identificação Social , Estigma Social
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(10): 3223-3232, Out. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974673

RESUMO

Resumo Diante do papel histórico da sociedade civil organizada nas respostas sociais à aids e na governança global em saúde, o artigo analisa a biografia de mulheres com HIV/aids, integrantes do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), uma rede nacional de mulheres soropositivas. Utilizou-se abordagem qualitativa, com observações das ações do MNCP no Rio de Janeiro e entrevistas individuais com oito integrantes do MNCP, sobre suas motivações e experiências no movimento. A maioria das entrevistadas tinha mais de 50 anos e foi diagnosticada na década de 1990. Suas biografias foram marcadas por desigualdades sociais e de gênero. A entrada no MNCP resultou da necessidade de suporte pós-diagnóstico do HIV e do pouco acolhimento nos serviços de saúde. O movimento contribuiu para reconstrução da identidade social, acesso a informação sobre cuidado e apoio social. Segundo os achados, as ações do movimento não priorizam pautas do movimento feminista e o enfrentamento do estigma da aids e das condições de vulnerabilidade ao HIV. Frente ao atual contexto, global e nacional, de recrudescimento de intervenções biomédicas nas políticas de aids e da redução de recursos para o movimento social, o estudo fomenta reflexões sobre os desafios da sociedade civil organizada nas respostas sociais locais a epidemia de aids.


Abstract Faced with the historical role of organized civil society in the social responses to AIDS and the global health governance, this paper analyzes the biography of women living with HIV/AIDS, members of the National Movement of Posithive Citizens (MNCP), a national network of HIV-positive women. We used a qualitative approach with observations about the actions of the MNCP in Rio de Janeiro and individual interviews with eight members of the MNCP about their motivations and experiences in the movement. Most of the respondents were older than 50 years and had been diagnosed in the 1990s. Their biographies have been marked by social and gender inequalities. Their entry into the MNCP resulted from the need for HIV post-diagnosis support and in health servicesill-equipped to receive them. The movement contributed to the reconstruction of social identity, access to information on care and social support. According to the findings, the actions of the movement do not prioritize the feminist movement's agenda and coping with AIDS-related stigma and HIV vulnerability. Faced with the current global and national context of increased biomedical interventions in AIDS policies and declining resources for the social movement, the study fosters reflections on the challenges of organized civil society in local social responses to the AIDS epidemic.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Apoio Social , Adaptação Psicológica , Infecções por HIV/psicologia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/psicologia , Identificação Social , Brasil , Entrevistas como Assunto , Estigma Social , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 178 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-871468

RESUMO

A quarta década da epidemia de aids revela inovações capazes de melhorar a qualidade de vida e prolongar a expectativa das pessoas diagnosticadas, a partir das conquistas biomédicas, sociais e políticas. Entretanto, continua havendo repercussões sociais danosas, na vida dos segmentos mais vulneráveis da população, como as mulheres, em função das desigualdades historicamente construídas, que repercutem nas estatísticas referentes à feminização da epidemia, na década de 2000. A história da epidemia de aids revela o papel das respostas da sociedade civil organizada nas ações de prevenção e controle do HIV e na conquista dos direitos das pessoas vivendo com HIV/aids. Tendo em vista esse cenário, esse estudo objetiva compreender como se dá o Cuidado em saúde e o convívio com o HIV entre oito mulheres soropositivas, integrantes do Movimento Nacional de Cidadãs Posithivas (MNCP). Por meio de análise documental, observação direta e entrevistas foram descritas a origem e as características do MNCP e analisadas as trajetórias de vida e a motivação das mulheres para integrar o movimento. Nesta direção, buscou-se examinar os desdobramentos da descoberta do HIV e da participação no movimento, na vida do grupo pesquisado, em relação à reconstrução de identidade, à (re)articulação das relações interpessoais e aos significados e ações voltados para o Cuidado da saúde e o convívio com o HIV. De acordo com os resultados, as trajetórias de vida revelam diferentes situações de vulnerabilidade social, em função das desigualdades sociais e de gênero. O diagnóstico do HIV, ocorrido majoritariamente na década de 1990, gera surpresa e questionamentos acerca das relações afetivo-sexuais, haja vista que a maioria foi infectada por parceiros estáveis e maridos. A entrada no movimento social resulta principalmente da necessidade de apoio social, pouco vivenciada na esfera do cuidado da assistência nos serviços. A participação no MNCP possibilita a reconstrução de identidade pós-diagnóstico das mulheres, mas há pouco engajamento em ações políticas do movimento. Não foram identificadas pautas do movimento feminista na temáticas abordadas pelo MNCP. Repensar em como transformar as práticas, em termos de apoio e participação política, nos movimentos, bem como a abordagem nos espaços de assistência, tendo como eixo central a compreensão dos processos de desigualdade social que atravessam as trajetórias desses atores sociais, aparecem como os principais desafios lançados por este estudo.


The fourth decade of the aids epidemic reveals innovations capable of improving the quality of life and prolong the expectation of people diagnosed, from the biomedical, social and political achievements. However, it is still going on harmful social repercussions, in the lives of the most vulnerable segments of the population, such as women, according to the inequalities historically constructed, which resonate in the statistics concerning the feminization of the epidemic, in late 2000. The history of the aids epidemic reveals the role of organized civil society in the prevention and control of HIV and the conquest of the rights of people living with HIV/aids. In view of this scenario, this study aims to understand how health care and living with HIV among HIV positivo women, eight members of the National Movement of Citizens Posithivas (MNCP). Through documentary analysis, direct observation and interviews were described the origin and characteristics of MNCP and analyzed the life trajectories and the motivation of women to join the movement. This way, sought to examine the ramifications of the discovery of HIV and participation in the movement in the life of the group searched in relation to the reconstruction of identity, (re) articulation of interpersonal relationships, meanings and actions focused on health care and living with HIV. According to the results, the life trajectories show different situations of social vulnerability, depending on the social and gender inequalities. The diagnosis of HIV occurred mainly in the 1990. It generates surprise and questions about sexual-affective relations, since most of them were infected with stable partners and husbands. The entry in the social movement is the result mainly of the need for social support, little experienced in the sphere of assistance care services. Participation in the reconstruction of identity MNCP allows the post-diagnosis of the women, but there is little engagement in political actions. There were not identified guidelines of the feminist movement in themes by MNCP. Rethink on how to transform the practices, in terms of support and political participation, in movements, as well as the approach in attendance, having as central axis the understanding of processes of social inequality that traverse the trajectories of these social actors, appears as one of the main challenges launched by this study.


Assuntos
Humanos , Feminino , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Identidade de Gênero , Infecções por HIV , Atenção Primária à Saúde , Mulheres , Imagem Corporal , Reprodução , Sexo
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